As pesquisas e investimentos em tecnologias que utilizam recursos naturais renováveis para a diversificação da matriz energética têm aumentado.
Com isso, a energia solar fotovoltaica tornou-se mais conhecida e ampliou seu mercado econômico. O potencial de energia solar disponível no Brasil é considerável. A conversão direta da luz solar em eletricidade por sistemas fotovoltaicos está se difundindo de forma gradativa no país.
Isso se deve às células fotovoltaicas serem capazes de converter diretamente a luz solar em energia elétrica, mostrando-se como um dos sistemas mais promissores na busca de fontes sustentáveis e renováveis de energia limpa, com custos relativamente acessíveis a uma maioria da população.
Considerando o grande potencial solar energético do Brasil, no artigo de hoje nós vamos abordar as questões relacionadas à utilização desta energia. Continue sua leitura para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema!
O que é energia solar
O aproveitamento de energia solar, seja como fonte de calor ou como fonte de luz, é uma das alternativas energéticas mais favoráveis para resolver parte dos problemas de escassez de energia que enfrentamos atualmente.
A energia solar fotovoltaica é obtida por meio da conversão direta da luz em eletricidade, denominada de efeito fotovoltaico e é realizada pelos dispositivos fotovoltaicos (FV). Essa conversão ocorre de forma silenciosa, sem emissão de gases e sem precisar de um operador para o sistema.
Um dos fatores da energia solar começar a ser usada em residências e empresas foi a crise mundial de 1973/1974. A necessidade em estudar novas formas de produção de energia fez com que a utilização das células fotovoltaicas pudesse ser usada para suprir a falta de fornecimento de energia.
Aqui no Brasil, a difusão desse tipo de energia renovável começou com sistemas isolados, responsáveis por abastecer locais distantes das redes de distribuição de eletricidade.
Esses sistemas são uma alternativa para energizar comunidades distantes do acesso à rede convencional de distribuição de eletricidade. Além disso, os sistemas fotovoltaicos podem ser utilizados como unidades de geração em telhados de residências, coberturas de estacionamentos e de edifícios.
Uma iniciativa bem legal a ser observada é o prédio da administração do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo. Desde 2001, possui 50% de sua demanda de eletricidade atendida por um sistema fotovoltaico de 12 kW instalado na fachada.
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Como funciona a energia solar e as células fotovoltaicas
As células solares são semicondutores constituídos de cristais de silício nos quais se introduzem impurezas (pequenas porcentagens de boro ou arsênio) e atuam da seguinte forma: a célula fotovoltaica funciona a partir da incidência da radiação solar, que movimenta os elétrons do seu material semicondutor, gerando a corrente elétrica que é captada pelo circuito interno do painel solar.
A aparência das células é a de uma lâmina circular ou quadrada, com tons que variam entre o azul-escuro e o preto. A parte superior apresenta raias de coloração cinza, feitas de um material condutor que tem como objetivo extrair a corrente elétrica gerada quando as células são expostas ao calor do sol.
O conjunto de células fotovoltaicas é encapsulado, envolvido por materiais especiais que protegem contra possíveis danos externos. Além disso, os módulos fotovoltaicos podem apresentar diferentes tamanhos e potências. São os componentes básicos que os fabricantes fornecem ao mercado, e é esse componente que os projetistas usam para dimensionar os geradores fotovoltaicos para aproveitar a luz solar e gerar a eletricidade necessária ao sistema.
Custos dos módulos fotovoltaicos
A queda no custo dos módulos fotovoltaicos nos últimos anos tem mostrado cada vez mais que essa fonte de energia não poluente tem as condições necessárias para atender as necessidades energéticas do Brasil nos próximos anos, concorrendo diretamente com outras formas de geração de energia elétrica, com a vantagem de ser limpa e sustentável.
Para comparar com os custos de produção das demais fontes de energia, é preciso considerar que a solar também é econômica quando falamos de sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Isso porque as técnicas empregadas na energia solar vêm se aperfeiçoando a cada dia, com o objetivo de se obter sistemas simples, seguros e de baixo custo.
O mundo está caminhando na direção de tornar a energia solar a forma mais barata de geração de eletricidade em muitas regiões.
Estratégias financeiras e regulatórias serão essenciais para essa redução de custos no futuro. No Brasil, a lei 14.300, sancionada em 6 de janeiro de 2022, também conhecida como marco legal da energia própria, garante que você tem até 6 de janeiro de 2023 para instalar o seu sistema fotovoltaico com direito adquirido às regras antigas e isento de tarifas por custo de distribuição.
A energia solar já deixou de ser considerada a energia do futuro e passou a representar a energia do agora! Então, se você quer instalar módulos fotovoltaicos na sua empresa ou residência, esse é o melhor momento para aproveitar as melhores tarifas.
Os custos variam de acordo com diversos fatores e o preço depende do tamanho e da complexidade da instalação. O tipo de telhado ou se é uma instalação de solo são algumas das variáveis que influenciam no valor final, por exemplo.
Porém, na maioria das edificações, não há necessidade de fazer qualquer tipo de adaptação, já que os módulos são instalados no telhado e a ligação do sistema é feita no quadro de luz já existente no local.
Uma grande vantagem são as linhas de créditos disponibilizadas por bancos e cooperativas para a energia solar. Muitas instituições financeiras possuem opções, tanto para residências quanto para o comércio e indústria, tornando a compra do sistema de geração de energia solar mais favorável para o seu bolso.
Adotar energia solar em casa ou no trabalho pode reduzir em mais de 90% a conta de luz e é um investimento que se paga entre dois e cinco anos e os painéis podem durar por 25 anos.
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